terça-feira, 26 de outubro de 2010

As brincadeiras infantis



     Se as brincadeiras infantis contribuem para o processo de ensino e aprendizagem das crianças, então porque não introduzí-las no cotidiano escolar.
     O resgate de algumas brincadeiras, como a amarelinha, pular corda, elefante colorido, barra-manteiga, queimada, taco ou bets, bolinha de gude,entre outras, além de proporcionar satisfação entre as crianças, ao brincarem sem que percebam também estão adquirindo algum aprendizado.
     Baseando-se na proposta do Grupo Mathema, em elaborar atividades de matemática que contenham as brincadeiras, além de propiciar a socilização do grupo, o aprendizado se torna muito mais significativo.
     Para que a brincadeira realmente tenha um significado positivo, após seu desenvolvimento , fazer uma roda da conversa questionando as crianças sobre a vivência.
     Portanto, a brincadeira de pular corda, por exemplo, que pode ser desenvolvida de diversas maneiras, após sua realização, será seguida de registro, que será o meio pelo qual se verificará sua significação.       

Conheça um pouco do Grupo Mathema



     Este grupo tem como propósito pesquisar e experienciar novos métodos de ensino e aprendizagem, realiza acessoria e acompanhamento em escolas, órgãos públicos e organizações não governamentais voltadas para a educação, segue formando professores, com materiais pedagógicos que contribuem para o processo educativo e a melhoria do ensino, tanto público, quanto privado.
     O foco principal do Mathema é o ensino da matemática por meio das brincadeiras, pois a maioria dos professores se perguntam, como ensinar matemática?
     Com uma metodologia própria, o Mathema (http://www.mathema.com.br/) parte da análise prática do professor e, em parceria com ele, propõe um complemento para suas propostas e planejamentos, intervindo nessa prática, permitindo e contribuindo ao professor que construa seus projetos  de ensino de acordo com a realidade de sua escola e de seus educandos.
     O Grupo Mathema propõe diversas atividades de formação e acompanhamento pedagógico que vão desde a formação contínua, oficinas e cursos, grupos de estudo, produção de textos e materiais didáticos, além de diversas publicações.
     O Mathema elabora e estrutura atividades pedagógicas que contemplam desde a Educação Infantil ao Ensino Médio. 

Brincar é mais que aprender de Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo

     Para as crianças, o brincar e fogar são modos de aprender e se desenvolver. Não importa que não saibam disso. Ao fazer essas atividades, elas vivem experiências fundamentais. Daí porque se interessam em repetí-las e representá-las até criarem ou aceitarem regras que possibilitem compartilhar com colegas e brincar e jogar em espaços e tempos combinados.
     Por que jogar e brincar pede a repetição? Esses desafios encantam pelo prazer funcional de sua realização. Mesmo se cansem, as crianças querem (esperam) continuar jogando e brincando. Há um afeto perceptivo, ou seja, algo que agrada ao corpo e ao pensamento. Até o medo e a dor ficam suportáveis, interessantes, porque fazem sentido. Por isso, trata-se de uma experiência que pede repetição por tudo aquilo que representa ou mobiliza. Graças a isso, aprendemos a identificar informações ou qualidades nas coisas ou em nós mesmos - para reconhecer coisas agradáveis e desagradáveis e, assim, variar as experiências e combiná-las das mais variadas formas.
     Por que jogar e brincar são formas de representação? Uma das consequências maravilhosas, nesse contexto de repetir, variar, recombinar e inventar, é poder criar representações. Quando brincam de casinha, as crianças vivem a experiência de reconstruir o cotidiano e simbolizar a vida. Graças a isso, podem suportar ou compreender os tempos que a mãe, por exmplo, fica longe delas. Representar, mesmo num contexto de faz-de-conta, supõe envolvimento. O representado não está fisicamente aqui, mas sibolicamente sim. Envolver-se é relacionar-se com as coisas de muitos modos. E inventar situações mediadas por pensamentos e histórias construidos na brincadeira. É estar entre, fora, longe, perto, acima, abaixo, é construir simbolicamente um modo de imitar, jogar, sonhar, comunicar e falar com o mundo, inventando uma história nos limites das possibilidades e necessidades.
     No primeiro ano de vida, a criança aprende a distiguir entre um sugar que alimenta (o seio) e um sugar que não alimenta (no vazio ou aplicado a um objeto). Graças a isso, pode continuar sugando pelo prazer. A partir do segundo ano, ela aprende a representar, a substituir as coisas pelos sons ou gestos que lhes correspondem. Mas, igualmente, aprende a usa as representações para simbolizar, isto é, recriar a seu modo as coisas e pessoas que lhe são caras. Aprnde a jogar ou brincar com a realidade, para representá-la. No processo de desenvolvimento, essas transformações separam a vida em antes e depois.
     Por que jogar e brincar pede formas formas organizadas de expressão? Para repetir e fazer de conta basta uma pessoa. Mas, ao se desenvolver, a criança não quer só brincar de - ela quer brincar com. Jogos sempre foram experiências de troca. Daí a importância de estabelecer contratos, fixar limites de espaço e tempo, definir objetivos. Realizar um percurso é uma das brincadeiras preferidas das crianças. Mesmo que não saibam, elas estão representando e se preparando para repetir outro percurso que nos foi concedido ao nascer. Percorrer a vida é a tarefa, o problema o o desejo de todos nós. Não escolhemos a vida, mas devemos escolher os modos de vivê-la. O caminho percorrido não volta. O caminho a percorrer deve ser decidido aqui e agora. Nos jogos, é possível repetir e criar regras, errar e começar de novo. Graças a isso, o outro percurso ganha sentido e passa a ser vivido com mais liberdade e responsabilidade.
                                                                                                                                  
                                                                                                                              

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O brincar.

               
                                       



     O ato de brincar se torna indispensável à saúde mental, física e intelectual da criança, pois é por meio da brincadeira que a criança se expressa e desenvolve a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, tornando assim, uma pessoa capaz de enfrentar os obstáculos e desafios da vida.
     É no convívio diário com a criança, que fica claro o quanto o brincar faz parte de sua vida, basta proporcionar-lhe o espaço adequado para que esta criança expresse seus sentimentos, vontades, fantasias , angústias, medos e alegrias.

     O professor que acredita na importância da brincadeira dentro do contexto escolar, deve elaborar propostas de trabalho que, nas quais contenham atividades lúdicas em seu planejamento, pois brincando a criança também aprende.                                                                                                                                         
     É a partir da introdução de atividades lúdicas no dia-a-dia na escola, que o professor pode observar uma maior aquisição de conhecimento, possibilitando assim o desenvolvimento da socialização e da construção da identidade das crianças.                                    
     As brincadeiras são expressões de crescimento, pois as crianças inventam novos brinquedos e reinventam os velhos.